mardi 22 mai 2007

O sentido dos Homens-pássaros de River Dillon


Homem-pássaro. Pierre de ornamento índio. River Dillon. Photomontagem, Paris, 2005.
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Obra Nazca. Peru. Private collection, Paris

O sentido dos Homens-pássaros de River Dillon.

Misturando homens de hoje com umas penas de pássaros os homens-pássaros que aparecem parecem ressuscitar os índios que encarnavam pássaros. Os índios, para suas cerimônias religiosas portavam diademas e vestiam ponchos de plumas para encarnar homens pássaros que podem voar , aproximar-se dos deus e do sol, livres de flutuar no ar para chegar ao mundo dos espíritos.

Os homens-pássaros reativam esses adornos de plumas, e como por magia dos índios parecem de novo vestir essas roupas coloridas e mágicas.

Um dos retratos de perfil, o de Pierre, oscila do índio em roupas de cerimônias ate do punk de cresta rebelde como um galo de briga.

Pelo River Dillon, representar um homem como um pássaro é, também, figurara dimensão aérea, sonhadora, a alma idealista do ser humano que sonha da liberdade das araras e dos beija-flores da floresta amazônica. O artista se junta ao pensamento do escritor Romain Gary, que, realizando o retrato dum fabricante de pipa, tinha visto, nessas obras aéreas, o espírito humano partir “ à perseguição do azul”, porque o homem procurara sempre um sonho, um ideal.

Os cinco modelos escolhidos, Massimiliano o italiano, Pierre o alzaciano, Yoan o marseillés, Vincent o basco e Ryan o americano, são mestiçado pela sobreposição de plumas, à civilização indígena americana numa mexida moderna, uma mistura bem atual das nossas culturas.

1 commentaire:

virgínia além mar floresta vicamf / a dit…

magnifique !
merci,
virgínia Brasil